f:Thiago Bastos Live
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Deu-se em 24 de fevereiro de 1920 a primeira manifestação pública, em massa, de nosso novo
movimento. No salão de festas da Hofbräuhaus, de Munique, perante uma multidão de quase duas
mil pessoas, foram apresentadas e jubilosamente aprovadas, ponto por ponto, as vinte e cinco
teses do programa do novo Partido.
Foram, nesse momento, lançadas as diretrizes e linhas principais de uma luta cuja finalidade
era varrer o monturo de idéias e pontos de vista gastos e de objetivos perniciosos. No putrefato e
acovardado mundo burguês. bem como no cortejo triunfal 4a onda marxista em movimento, devia
aparecer uma nova força para deter, à última hora, o carro do destino.
É evidente que o novo movimento só poderia ter a devida importância, a força necessária para
essa luta gigantesca, se conseguisse despertar, no coração de seus correligionários, desde os
primeiros dias, a convicção religiosa de que, para ele, a vida política deveria ser, não uma simples
senha eleitoral, mas uma nova concepção do mundo de significação doutrinária.
Deve-se ter em mente a maneira lastimável por que os pontos de vista dos chamados
"programas de partido" são ordinariamente consertados, alindados ou remodelados de tempos a
tempos. Devem ser examinados cuidadosamente os motivos impulsores das "comissões de
programa" burguesas para aquilatar-se devidamente o valor de tais programas.
É sempre uma preocupação única, que leva a uma nova exposição de programas ou à
modificação dos já existentes: a preocupação com o êxito nas futuras eleições. Logo que à cabeça
desses artistas do Estado parlamentar acode a idéia de que o povo pode revoltar-se e escapar dos
arreios do carro partidário, costumam eles pintar de novo os varais do veículo. Ei tão aparecem os
astrônomos e astrólogos do partido, os chamados "experientes" e "entendidos", na maioria velhos
parlamentares que, pelo seu largo "tirocínio", podem recordar-se de casos análogos em que as
massas perdiam toda a paciência e se tornavam ameaçadoras. E recorrem, então, às velhas
receitas, formam uma "comissão", apalpam o sentimento popular, farejam a opinião da imprensa e
sondam lentamente o que poderia desejar o amado povo, o que lhe desagrada, o que ele almeja.
Todos os grupos profissionais, todas as classes de empregados são acuradamente estudados.
Pesquisam-se-lhes os mais íntimos desejos. Então, com espanto dos que os descobriram e os
divulgaram, costumam reaparecer subitamente, os mesmos estribilhos da temível oposição, já
agora inofensivos e como que fazendo parte do patrimônio do velho partido.
Reúnem-se as comissões, que fazem a "revisão" do velho programa e elaboram um novo no
qual se dá o seu a seu dono. Esses senhores mudam de convicções como o soldado no campo de
batalha muda de camisa, isto é. quando a antiga está imunda! Por esse novo programa, o
camponês recebe proteção para a sua propriedade, o industrial para as suas mercadorias, o
consumidor para as suas compras, aos professores elevam-se os vencimentos; aos funcionários
melhora-se a aposentadoria: das viúvas e órfãos cuidará o Estado com largueza; será incentivado
o comércio; as tarifas serão reduzidas e os impostos serão não totalmente, mas quase abolidos.
Por vezes sucede que uma classe fica esquecida ou não é atendida uma reclamação popular.
Nesse caso, acrescentam-se a toda pressa remendos, que continuam a ser feitos, até que o
rebanho dos burgueses comuns e mais as suas esposas se tranqüilizem e fiquem, inteiramente
satisfeitos. Assim, de ânimo armado pela confiança no bom Deus e na inabalável estupidez dos
cidadãos eleitores, podem começar a luta pelo que chamam a "reforma", do Estado.
Passa-se o dia da eleição. Os parlamentares fizeram a última assembléia popular, que só se
renovará cinco anos mais tarde; e, abandonando a domesticação da plebe, entregam-se ao
desempenho de suas altas e agradáveis funções. Dissolve-se a comissão do programa" e a luta
pela reforma das instituições reveste de novo a modalidade da luta pelo querido pão. nosso de
cada dia, pela "dieta", como dizem os deputados. Todos os dias se dirigem os senhores
representantes do povo para a Câmara, se não para o interior da casa, ao menos para a ante-sala
onde se acham as listas de presença. ,Em fatigante serviço pelo povo, eles registam lá os seus
nomes e aceitam, como bem merecida recompensa, uma pequena indenização pelos seus
extenuantes esforços.
Quatro anos depois, ou antes, nas semanas críticas, quando começa a aproximar-se a
dissolução das corporações parlamentares, apodera-se deles um impulso Irresistível. Como a larva
não pode fazer outra coisa senão transformar-se em crisálida, assim as lagartas parlamentares
abandonam o casulo comum e voam para o amado povo. Tornam a falar aos seus eleitores,
contam o enorme trabalho que fizeram e a malévola obstinação dos outros; mas as massas
ignaras, em vez de agradecido aplauso, lançam-lhes em rosto, por vezes, expressões ásperas,
cheias de ódio. Se essa ingratidão popular sobe até um certo ponto, só um remédio pode servir: é
preciso restaurar o esplendor do partido, o programa necessita ser melhorado, renasce para a vida
a "comissão" e recomeça-se a burla. Dada a estupidez granítica dos homens do nosso tempo, não
é de admirar o êxito desse processo. Guiado pela sua imprensa e deslumbrado com o novo e
sedutor programa, o gado "burguês" e "proletário" torna a voltar ao estábulo e de novo elege os
seus velhos impostores.
Assim, o homem do povo, o candidato das classes produtoras, transforma-se em lagarta
parlamentar, que se ceva na vida do Estado, para, quatro anos depois, de novo se transmudar em
brilhante borboleta.
Nada mais deprimente que observar a nua realidade desse estado I de coisas, que ter de ver
repetir-se essa eterna impostura.
Certamente, dessa base espiritual do mundo burguês não é possível haurir elementos para a
luta contra a força organizada do marxismo.
E nisso não pensam nunca seriamente os senhores parlamentares. Devido à reconhecida
estreiteza e Inferioridade mental desses médicos parlamentares da raça branca, eles próprios não
conseguem imaginar seriamente como uma democracia ocidental possa arrostar com uma doutrina
para a qual a democracia e tudo que lhe diz respeito é, no melhor dos casos, um meio para chegar
a um determinado fim; um meio que se emprega para anular a ação do adversário e facilitar a sua
própria. E se uma parte do marxismo, por vezes, tenta, com muita prudência, aparentar
indissolúvel união com os princípios democráticos, convém não esquecer, que esses senhores,
nas horas críticas, não deram a menor importância a uma decisão por maioria, à maneira
democrática ocidental! Isso foi quando os parlamentares burgueses viam a segurança do Reich
garantida pela monumental parvoíce de uma grande maioria, enquanto o marxismo, com uma
multidão de vagabundos, desertores, pulhas partidários e literatos judeus, em pouco tempo,
arrebatava o poder para si, aplicando, assim, ruidosa bofetada à democracia. Por isso, só ao
espírito crédulo dos magros parlamentares da burguesia democrática cabe supor que, agora ou no
futuro, os interessados pela universal peste marxística e seus defensores possam ser banidos com
as fórmulas de exorcismo do parlamentarismo ocidental.
O marxismo marchará com a democracia até que consiga, por via indireta, os seus criminosos
fins, até obter apoio do espírito nacional por ele condenado à extirpação. Que ele se convencesse
hoje de que o caldeirão de feiticeira, que é a nossa democracia parlamentar, poderia
repentinamente fermentar uma maioria que - mesmo que fosse na base de sua legislação
justificada pelo maior número - enfrentasse seriamente o marxismo - e estaria extinta a ilusão
parlamentar, Então os porta-bandeiras da Internacional vermelha, em lugar de um apelo à
consciência democrática, dirigiram uma incendiária proclamação às massas proletárias e a luta se
transplantaria imediatamente do ar viciado das salas de sessões dos nossos parlamentos para as
fábricas e para as ruas. A democracia ficaria logo liquidada; e o que não conseguiria a habilidade
intelectual dos apóstolos do povo, conseguiriam, com a rapidez do relâmpago, tal qual aconteceu
no outono de 1918, a alavanca e o malho das excitadas massas proletárias. Isso ensinaria
eloqüentemente ao mundo burguês quanto ele é insensato em imaginar que, com os recursos da
democracia ocidental, é possível resistir à conquista judaica do mundo.
Como já dissemos, só um espírito crédulo pode aceitar regras de jogo com um parceiro para o
qual elas só vigoram para "bluff" ou quando lhe são úteis e que as despreza logo que deixem de
ser-lhe vantajosas.
Como em todos os partidos da chamada classe burguesa, toda luta política na realidade
consiste na disputa de cadeiras individuais no parlamento, luta em que, de acordo com as
conveniências, posições e princípios são atirados fora, como lastros de areia, da mesma maneira
que os seus programas são alterados em todos os sentidos. E por essa bitola são avaliadas as
suas forças. Falta-lhes aquela forte atração magnética, que sempre seguem as massas, sob a
impressão incoercível dos altos, dominadores pontos de vista e da força convincente da fé
inabalável, dobrada pelo espírito combativo que a sustenta.
Mas, numa época em que uma parte, aparelhada com todas as armas de uma nova doutrina,
embora mil vozes criminosa, se prepara para o ataque a uma ordem existente, a outra parte só
pode resistir-lhe sempre se adotar fórmulas de uma nova fé política; em nosso caso, se trocar a
senha de uma defesa fraca e covarde pelo grito de guerra de um ataque animoso e brutal, Por
isso, se hoje os chamados ministros nacionais-burgueses, até mesmo do centro bávaro, fazem a
espirituosa censura de que o nosso movimento trabalha por uma "revolução", só uma resposta se
pode dar a esses políticos liliputianos: Sim, tentamos recuperar o que perdestes com a vossa
criminosa estupidez. Com os princípios do vosso avacalhado parlamentarismo, cooperastes para
que a nação fosse arrastada ao abismo; nós, porém, mesmo de forma agressiva, lançando uma
nova concepção do mundo e defendendo-lhe os princípios de maneira fanática e inexorável,
prepararemos os degraus pelos quais um dia o nosso povo poderá subir de novo ao templo da
liberdade.
Assim, ao tempo da fundação do novo movimento, os nossos primeiros cuidados deveriam ser
sempre no sentido de impedir que o exército dos nossos combatentes por uma nova e elevada
convicção se tornasse uma simples liga para a proteção de interesses parlamentares.
A primeira medida preventiva foi a elaboração de um programa que conduzisse
convenientemente a um desenvolvimento que, pela sua grandeza Intima, fosse apropriado a
afugentar os espíritos pequeninos e fracos de nossa atual política partidária.
Quanto era certo o nosso conceito da necessidade de um programa de pontos de mira
definidos, provou claramente o fatal enfraquecimento que levou a Alemanha à ruína.
Desse conhecimento devem sair novas fórmulas do conceito de Estado, que sejam parte
essencial de uma nova concepção do mundo.
Já no primeiro volume desta obra analisei a palavra "popular" (volkisch), pois constatei que esse
termo parece pouco preciso para permitir a formação de uma definida comunidade de
combatentes. Tudo o que é possível imaginar, embora sejam coisas completamente distintas, corre
sob a capa de "popular". Por isso, antes de passar à missão e objetivos do Partido Alemão
Nacional Socialista dos Trabalhadores, devo determinar o conceito de "popular" e suas relações
com o movimento partidário.
O conceito "popular" parece tão mal delimitado, tão mal explicado, e tão Ilimitado no seu
emprego quanto a palavra "religioso". Deveras difícil é compreender-se por essa palavra alguma
coisa exata, quer quanto à percepção do pensamento, quer quanto à realização prática. O termo
"religioso" só é fácil de perceber no momento em que aparece ligado a uma forma determinada e
delimitada de realização. É uma bela e fácil explicação qualificar um homem de "profundamente
religioso". Haverá, decerto, algumas raras pessoas que se sintam satisfeitas com uma tal
denominação geral, porque tais pessoas podem perceber uma imagem mais ou menos viva desse
estado de espírito. Mas, para as grandes massas, que não são constituídas nem de santos nem de
filósofos, tal idéia geral religiosa apenas significaria para eles, na maioria dos casos, a tradução de
seu modo individual de pensar e de agir, sem entretanto, conduzir àquela eficiência que
imediatamente desperta a intima ânsia religiosa pela formação, no ilimitado mundo mental, de uma
fé definida. De certo, não é esse o fim em si, mas apenas um meio para o fim; todavia, é um meio
absolutamente inevitável para que afinal se possa alcançar o fim. E esse fim não é simplesmente
ideal, mas, em última análise, essencialmente prático. Como cada um de nós pode capacitar-se de
que os mais elevados ideais sempre correspondem a uma profunda necessidade da vida, assim a
sublimidade da beleza está, em derradeira instância, na sua utilidade lógica.
A fé, auxiliando o homem a elevar-se acima do nível da vida vulgar, contribui em verdade para a
firmeza e segurança de sua existência. Tome-se à humanidade contemporânea a sua educação
apoiada nos princípios da fé e da religião, na sua significação prática, quando à moral e aos
costumes, eliminando-a sem substitui-la por outra educação de igual valor, e ter-se-á em
conseqüência um grave abalo nos fundamentos da existência humana. E deve ter-se em mente
que não é só o homem que vive para servir os altos Ideais, mas que também, ao contrário, esses
altos Ideais pressupõem a existência do homem. E assim se fecha o circulo.
A denominação "religioso" implica, naturalmente, pensamentos doutrinários ou convicções,
como, por exemplo, a indestrutibilidade da alma, a sua vida Imortal, a existência de um ser
supremo, etc. Mas todos esses pensamentos, ainda que para o indivíduo sejam muito
convincentes, sofrem o exame critico Individual e com isso a hesitação que afirma ou nega, até
que ele aceite, não a noção sentimental ou o conhecimento, mas a legítima força da fé apodítica.
Esse é o principal fator da luta que abre brecha no reconhecimento das concepções religiosas.
Sem a clara delimitação da fé, a religiosidade, na sua obscura polimorfia não só seria inútil para a
vida humana, mas provavelmente contribuiria para a confusão geral.
O mesmo que acontece com o conceito "religioso" se dá com o termo "popular". Nele se
subentendem também noções doutrinárias. Estas são, todavia, bem que da mais alta significação
pela forma, determinadas com tão pouca clareza, que só tomam o valor de uma opinião a ser mais
ou menos reconhecida quando postas no quadro de um partido político. Porque a realização dos
ideais de uma concepção do mundo e das exigência. dela decorrentes resulta tão pouco do
sentimento puro e da vontade interior do homem, em si, como, porventura, a conquista da
liberdade do natural anseio por ela. Não, só quando o impulso ideal para a independência sob a
forma de força militar recebe organização combativa - pode o ardente desejo de um povo
converter-se em realidade.
Cada concepção do mundo, por mais justa e de mais alta utilidade que seja para a humanidade,
ficará sem significação para o aperfeiçoamento prático da vida de uma população, enquanto não
se tornem os seus princípios o estandarte de um movimento de luta, que, por sua vez, se converte
em um partido; enquanto não tiver transformado as suas idéias em vitória e os seus dogmas
partidários não formarem as novas leis fundamentais do Estado.
Mas se uma representação mental de um modo geral deve servir de base a um futuro
desenvolvimento, nesse caso a primeira condição é a absoluta clareza do caráter, natureza e
amplitude dessa representação, pois só sobre esses alicerces é possível organizar um movimento
que, pela intrínseca homogeneidade de suas convicções, possa desenvolver as necessárias forças
para a luta. Um programa político deve ser caracterizado por Idéias gerais e por uma definida fé
política em uma doutrina universal. Esta, visto que o seu objetivo deve ser praticamente realizável,
deverá servir não só à idéia em si, mas também tomar em consideração os elementos de luta
existentes e a serem empregados para a consecução da vitória dessa Idéia. A uma idéia
mentalmente correta que o autor do programa tenha de anunciar, deve associar-se o
conhecimento prático do homem político. Assim, um eterno ideal deve contentar-se, infelizmente,
com ser a estréia guia da humanidade, tendo em consideração as fraquezas humanas, para não
naufragar desde o Inicio ante a geral deficiência do homem. Ao investigador da verdade deve
associar-se o investigador da psicologia popular, para, do reino do eterno verdadeiro e do ideal,
retirar o que é humanamente possível para os pobres mortais.
A conversão da representação ideal de uma concepção do mundo da máxima veracidade em
uma fé política e em uma organização combativa definida e centralizada, pelo espírito e pela
vontade é o serviço mais Importante, pois do feliz resultado desse trabalho dependem
exclusivamente as possibilidades de vitória de uma idéia. Preciso é, pois, que do exército, por
vezes de milhões de homens, dos quais cada um pressente ou mesmo compreende de modo mais
ou menos claro essa verdade, seria alguém que, com força apodítica, forme, das idéias vacilantes
das massas, princípios graníficos e empreenda o combate em defesa deles, até que do jogo livre
das ondas do mundo mental se erga o rochedo da aliança da fé e da vontade.
Tentando extrair a significação profunda da palavra "popular", chegamos à conclusão seguinte:
A nossa concepção política usual repousa geralmente sobre a idéia de que ao Estado, em si, se
pode atribuir força criadora e cultural, mas que ele nada tem a ver com a questão racial; e que ele
é, antes de mais nada, um produto das necessidades econômicas ou, no melhor dos casos, a
resultante natural da competição política pelo poder. Essa concepção fundamental, em seu lógico
e conseqüente desenvolvimento progressivo, leva não só ao desconhecimento das forças
primordiais da raça como à desvalorização do indivíduo. Porque a negação da diferença entre as
raças, em relação à capacidade cultural de cada uma delas, implica necessariamente em transferir
esse grande erro para a apreciação do indivíduo. A aceitação da identidade das raças viria a ser o
fundamento de um semelhante modo de ver em relação aos povos e depois em relação aos
homens individualmente. Por isso, o marxismo internacional é simplesmente a versão aceita pelo
judeu Karl Marx de idéias e conceitos já há muito tempo existentes de fato sob a forma de
aceitação de uma determinada fé política. Sem o alicerce de uma semelhante intoxicação geral já
existente, jamais teria sido possível o espantoso êxito político dessa doutrina. Entre os milhões de
indivíduos de um mundo que lentamente se corrompia, Karl Marx foi, de fato, um que reconheceu,
com o olho seguro de um profeta, a verdadeira substância tóxica e a apanhou para, como um
feiticeiro, com ela aniquilar rapidamente a vida das nações livres da terra. Tudo isso, porém, a
serviço de sua raça.
A doutrina de Marx é assim o extrato espiritual concentrado das doutrinas universais hoje
geralmente aceitas. E, por esse motivo, qualquer luta do nosso chamado mundo burguês contra
ela é impossível, até ridícula, pois esse mundo burguês está inteiramente impregnado dessas
substancias venenosas e admira uma concepção do mundo que, em geral, só se distingue da
marxística em grau e pessoas, o mundo burguês é marxístico, mas acredita na possibilidade do
domínio de determinado grupo de homens (burguesia), ao passo que o marxismo procura
calculadamente entregar o mundo às mãos dos judeus.
Em face disso, a concepção "racista" distingue a humanidade em seus primitivos elementos
raciais, Ela vê, no Estado, em princípio, apenas um meio para um fim e concebe como fim a
conservação da existência racial humana. Consequentemente, não admite, em absoluto, a
igualdade das raças, antes reconhece na sua diferença maior ou menor valor e, assim entendendo,
sente-se no dever de, conforme à eterna vontade que governa este universo, promover a vitória
dos melhores, dos mais fortes e exigir a subordinação dos piores, dos mais fracos. Admite, assim,
em princípios, o pensamento aristocrático fundamental da Natureza e acredita na validade dessa
lei, em ordem descendente, até o mais baixo dos seres. Vê não só os diferentes valores das raças,
mas também os diferentes valores dos indivíduos. Das massas destaca ela a significação das
pessoas, mas, nisso, em face do marxismo desorganizador, age de maneira organizadora. Crê na
necessidade de uma idealização da vida humana, pois só nela vê a justificação da existência da
humanidade. Não pode aprovar, porém, a idéia ética do direito à existência, se essa idéia
representa um perigo para a vida racial dos portadores de uma ética superior pois, em um mundo
de mestiços e de negros, estariam para sempre perdidos todos os conceitos humanos do belo e do
sublime, todas as idéias de um futuro ideal da humanidade.
A cultura humana e a civilização nesta parte do mundo estão inseparavelmente ligadas à
existência dos arianos. A sua extinção ou decadência faria recair sobre o globo o véu escuro de
uma época de barbaria.
A destruição da existência da cultura humana pelo aniquilamento de seus detentores é, porém,
aos olhos de uma concepção racista do mundo, o mais abominável dos crimes. Quem ousa pôr as
mãos sobre a mais elevada semelhança de Deus ofende a essa maravilha do Criador e coopera
para a sua expulsão do paraíso.
Assim corresponde a concepção racista do mundo ao intimo desejo da Natureza, pois restitui o
jogo livre das forças que encaminharão a uma mais alta cultura humana, até que, enfim,
conquistada a terra, uma melhor humanidade possa livremente chegar a realizações em domínios
que atualmente se acham fora e acima dela.
Todos pressentimos que, em remoto futuro, surgirão ao homem problemas para cuja solução
deverá ser chamada uma raça superior, apoiada nos meios e possibilidades de todo o- globo
terrestre.
Está claro que a constatação geral de uma concepção racista de análogo conteúdo pode dar
lugar a milhares de interpretações. De fato, dificilmente acharemos uma, para a nossa nova
instituição política, que não se refira de qualquer modo a essa concepção. Ela prova, todavia,
exatamente pela sua própria existência em face de muitas outras, a diferença de suas concepções.
Assim, à organização central da concepção marxística, opõe-se uma mixórdia de conceitos que,
idealmente, à vista da fechada "frente" inimiga, é pouco impressionante. Não se ganha a vitória
pelejando com armas fracas! Somente opondo à concepção internacional - politicamente dirigida
pelo marxismo - uma concepção igualmente dotada de organização central e direção racista, será
possível, com igual energia combativa, alcançar o sucesso para a verdade eterna.
Mas a organização de uma concepção do mundo só pode efetuar-se duradouramente sobre a
base de uma fórmula definida e clara. Os princípios políticos do partido em formação devem ser
como os dogmas para a Religião.
movimento. No salão de festas da Hofbräuhaus, de Munique, perante uma multidão de quase duas
mil pessoas, foram apresentadas e jubilosamente aprovadas, ponto por ponto, as vinte e cinco
teses do programa do novo Partido.
Foram, nesse momento, lançadas as diretrizes e linhas principais de uma luta cuja finalidade
era varrer o monturo de idéias e pontos de vista gastos e de objetivos perniciosos. No putrefato e
acovardado mundo burguês. bem como no cortejo triunfal 4a onda marxista em movimento, devia
aparecer uma nova força para deter, à última hora, o carro do destino.
É evidente que o novo movimento só poderia ter a devida importância, a força necessária para
essa luta gigantesca, se conseguisse despertar, no coração de seus correligionários, desde os
primeiros dias, a convicção religiosa de que, para ele, a vida política deveria ser, não uma simples
senha eleitoral, mas uma nova concepção do mundo de significação doutrinária.
Deve-se ter em mente a maneira lastimável por que os pontos de vista dos chamados
"programas de partido" são ordinariamente consertados, alindados ou remodelados de tempos a
tempos. Devem ser examinados cuidadosamente os motivos impulsores das "comissões de
programa" burguesas para aquilatar-se devidamente o valor de tais programas.
É sempre uma preocupação única, que leva a uma nova exposição de programas ou à
modificação dos já existentes: a preocupação com o êxito nas futuras eleições. Logo que à cabeça
desses artistas do Estado parlamentar acode a idéia de que o povo pode revoltar-se e escapar dos
arreios do carro partidário, costumam eles pintar de novo os varais do veículo. Ei tão aparecem os
astrônomos e astrólogos do partido, os chamados "experientes" e "entendidos", na maioria velhos
parlamentares que, pelo seu largo "tirocínio", podem recordar-se de casos análogos em que as
massas perdiam toda a paciência e se tornavam ameaçadoras. E recorrem, então, às velhas
receitas, formam uma "comissão", apalpam o sentimento popular, farejam a opinião da imprensa e
sondam lentamente o que poderia desejar o amado povo, o que lhe desagrada, o que ele almeja.
Todos os grupos profissionais, todas as classes de empregados são acuradamente estudados.
Pesquisam-se-lhes os mais íntimos desejos. Então, com espanto dos que os descobriram e os
divulgaram, costumam reaparecer subitamente, os mesmos estribilhos da temível oposição, já
agora inofensivos e como que fazendo parte do patrimônio do velho partido.
Reúnem-se as comissões, que fazem a "revisão" do velho programa e elaboram um novo no
qual se dá o seu a seu dono. Esses senhores mudam de convicções como o soldado no campo de
batalha muda de camisa, isto é. quando a antiga está imunda! Por esse novo programa, o
camponês recebe proteção para a sua propriedade, o industrial para as suas mercadorias, o
consumidor para as suas compras, aos professores elevam-se os vencimentos; aos funcionários
melhora-se a aposentadoria: das viúvas e órfãos cuidará o Estado com largueza; será incentivado
o comércio; as tarifas serão reduzidas e os impostos serão não totalmente, mas quase abolidos.
Por vezes sucede que uma classe fica esquecida ou não é atendida uma reclamação popular.
Nesse caso, acrescentam-se a toda pressa remendos, que continuam a ser feitos, até que o
rebanho dos burgueses comuns e mais as suas esposas se tranqüilizem e fiquem, inteiramente
satisfeitos. Assim, de ânimo armado pela confiança no bom Deus e na inabalável estupidez dos
cidadãos eleitores, podem começar a luta pelo que chamam a "reforma", do Estado.
Passa-se o dia da eleição. Os parlamentares fizeram a última assembléia popular, que só se
renovará cinco anos mais tarde; e, abandonando a domesticação da plebe, entregam-se ao
desempenho de suas altas e agradáveis funções. Dissolve-se a comissão do programa" e a luta
pela reforma das instituições reveste de novo a modalidade da luta pelo querido pão. nosso de
cada dia, pela "dieta", como dizem os deputados. Todos os dias se dirigem os senhores
representantes do povo para a Câmara, se não para o interior da casa, ao menos para a ante-sala
onde se acham as listas de presença. ,Em fatigante serviço pelo povo, eles registam lá os seus
nomes e aceitam, como bem merecida recompensa, uma pequena indenização pelos seus
extenuantes esforços.
Quatro anos depois, ou antes, nas semanas críticas, quando começa a aproximar-se a
dissolução das corporações parlamentares, apodera-se deles um impulso Irresistível. Como a larva
não pode fazer outra coisa senão transformar-se em crisálida, assim as lagartas parlamentares
abandonam o casulo comum e voam para o amado povo. Tornam a falar aos seus eleitores,
contam o enorme trabalho que fizeram e a malévola obstinação dos outros; mas as massas
ignaras, em vez de agradecido aplauso, lançam-lhes em rosto, por vezes, expressões ásperas,
cheias de ódio. Se essa ingratidão popular sobe até um certo ponto, só um remédio pode servir: é
preciso restaurar o esplendor do partido, o programa necessita ser melhorado, renasce para a vida
a "comissão" e recomeça-se a burla. Dada a estupidez granítica dos homens do nosso tempo, não
é de admirar o êxito desse processo. Guiado pela sua imprensa e deslumbrado com o novo e
sedutor programa, o gado "burguês" e "proletário" torna a voltar ao estábulo e de novo elege os
seus velhos impostores.
Assim, o homem do povo, o candidato das classes produtoras, transforma-se em lagarta
parlamentar, que se ceva na vida do Estado, para, quatro anos depois, de novo se transmudar em
brilhante borboleta.
Nada mais deprimente que observar a nua realidade desse estado I de coisas, que ter de ver
repetir-se essa eterna impostura.
Certamente, dessa base espiritual do mundo burguês não é possível haurir elementos para a
luta contra a força organizada do marxismo.
E nisso não pensam nunca seriamente os senhores parlamentares. Devido à reconhecida
estreiteza e Inferioridade mental desses médicos parlamentares da raça branca, eles próprios não
conseguem imaginar seriamente como uma democracia ocidental possa arrostar com uma doutrina
para a qual a democracia e tudo que lhe diz respeito é, no melhor dos casos, um meio para chegar
a um determinado fim; um meio que se emprega para anular a ação do adversário e facilitar a sua
própria. E se uma parte do marxismo, por vezes, tenta, com muita prudência, aparentar
indissolúvel união com os princípios democráticos, convém não esquecer, que esses senhores,
nas horas críticas, não deram a menor importância a uma decisão por maioria, à maneira
democrática ocidental! Isso foi quando os parlamentares burgueses viam a segurança do Reich
garantida pela monumental parvoíce de uma grande maioria, enquanto o marxismo, com uma
multidão de vagabundos, desertores, pulhas partidários e literatos judeus, em pouco tempo,
arrebatava o poder para si, aplicando, assim, ruidosa bofetada à democracia. Por isso, só ao
espírito crédulo dos magros parlamentares da burguesia democrática cabe supor que, agora ou no
futuro, os interessados pela universal peste marxística e seus defensores possam ser banidos com
as fórmulas de exorcismo do parlamentarismo ocidental.
O marxismo marchará com a democracia até que consiga, por via indireta, os seus criminosos
fins, até obter apoio do espírito nacional por ele condenado à extirpação. Que ele se convencesse
hoje de que o caldeirão de feiticeira, que é a nossa democracia parlamentar, poderia
repentinamente fermentar uma maioria que - mesmo que fosse na base de sua legislação
justificada pelo maior número - enfrentasse seriamente o marxismo - e estaria extinta a ilusão
parlamentar, Então os porta-bandeiras da Internacional vermelha, em lugar de um apelo à
consciência democrática, dirigiram uma incendiária proclamação às massas proletárias e a luta se
transplantaria imediatamente do ar viciado das salas de sessões dos nossos parlamentos para as
fábricas e para as ruas. A democracia ficaria logo liquidada; e o que não conseguiria a habilidade
intelectual dos apóstolos do povo, conseguiriam, com a rapidez do relâmpago, tal qual aconteceu
no outono de 1918, a alavanca e o malho das excitadas massas proletárias. Isso ensinaria
eloqüentemente ao mundo burguês quanto ele é insensato em imaginar que, com os recursos da
democracia ocidental, é possível resistir à conquista judaica do mundo.
Como já dissemos, só um espírito crédulo pode aceitar regras de jogo com um parceiro para o
qual elas só vigoram para "bluff" ou quando lhe são úteis e que as despreza logo que deixem de
ser-lhe vantajosas.
Como em todos os partidos da chamada classe burguesa, toda luta política na realidade
consiste na disputa de cadeiras individuais no parlamento, luta em que, de acordo com as
conveniências, posições e princípios são atirados fora, como lastros de areia, da mesma maneira
que os seus programas são alterados em todos os sentidos. E por essa bitola são avaliadas as
suas forças. Falta-lhes aquela forte atração magnética, que sempre seguem as massas, sob a
impressão incoercível dos altos, dominadores pontos de vista e da força convincente da fé
inabalável, dobrada pelo espírito combativo que a sustenta.
Mas, numa época em que uma parte, aparelhada com todas as armas de uma nova doutrina,
embora mil vozes criminosa, se prepara para o ataque a uma ordem existente, a outra parte só
pode resistir-lhe sempre se adotar fórmulas de uma nova fé política; em nosso caso, se trocar a
senha de uma defesa fraca e covarde pelo grito de guerra de um ataque animoso e brutal, Por
isso, se hoje os chamados ministros nacionais-burgueses, até mesmo do centro bávaro, fazem a
espirituosa censura de que o nosso movimento trabalha por uma "revolução", só uma resposta se
pode dar a esses políticos liliputianos: Sim, tentamos recuperar o que perdestes com a vossa
criminosa estupidez. Com os princípios do vosso avacalhado parlamentarismo, cooperastes para
que a nação fosse arrastada ao abismo; nós, porém, mesmo de forma agressiva, lançando uma
nova concepção do mundo e defendendo-lhe os princípios de maneira fanática e inexorável,
prepararemos os degraus pelos quais um dia o nosso povo poderá subir de novo ao templo da
liberdade.
Assim, ao tempo da fundação do novo movimento, os nossos primeiros cuidados deveriam ser
sempre no sentido de impedir que o exército dos nossos combatentes por uma nova e elevada
convicção se tornasse uma simples liga para a proteção de interesses parlamentares.
A primeira medida preventiva foi a elaboração de um programa que conduzisse
convenientemente a um desenvolvimento que, pela sua grandeza Intima, fosse apropriado a
afugentar os espíritos pequeninos e fracos de nossa atual política partidária.
Quanto era certo o nosso conceito da necessidade de um programa de pontos de mira
definidos, provou claramente o fatal enfraquecimento que levou a Alemanha à ruína.
Desse conhecimento devem sair novas fórmulas do conceito de Estado, que sejam parte
essencial de uma nova concepção do mundo.
Já no primeiro volume desta obra analisei a palavra "popular" (volkisch), pois constatei que esse
termo parece pouco preciso para permitir a formação de uma definida comunidade de
combatentes. Tudo o que é possível imaginar, embora sejam coisas completamente distintas, corre
sob a capa de "popular". Por isso, antes de passar à missão e objetivos do Partido Alemão
Nacional Socialista dos Trabalhadores, devo determinar o conceito de "popular" e suas relações
com o movimento partidário.
O conceito "popular" parece tão mal delimitado, tão mal explicado, e tão Ilimitado no seu
emprego quanto a palavra "religioso". Deveras difícil é compreender-se por essa palavra alguma
coisa exata, quer quanto à percepção do pensamento, quer quanto à realização prática. O termo
"religioso" só é fácil de perceber no momento em que aparece ligado a uma forma determinada e
delimitada de realização. É uma bela e fácil explicação qualificar um homem de "profundamente
religioso". Haverá, decerto, algumas raras pessoas que se sintam satisfeitas com uma tal
denominação geral, porque tais pessoas podem perceber uma imagem mais ou menos viva desse
estado de espírito. Mas, para as grandes massas, que não são constituídas nem de santos nem de
filósofos, tal idéia geral religiosa apenas significaria para eles, na maioria dos casos, a tradução de
seu modo individual de pensar e de agir, sem entretanto, conduzir àquela eficiência que
imediatamente desperta a intima ânsia religiosa pela formação, no ilimitado mundo mental, de uma
fé definida. De certo, não é esse o fim em si, mas apenas um meio para o fim; todavia, é um meio
absolutamente inevitável para que afinal se possa alcançar o fim. E esse fim não é simplesmente
ideal, mas, em última análise, essencialmente prático. Como cada um de nós pode capacitar-se de
que os mais elevados ideais sempre correspondem a uma profunda necessidade da vida, assim a
sublimidade da beleza está, em derradeira instância, na sua utilidade lógica.
A fé, auxiliando o homem a elevar-se acima do nível da vida vulgar, contribui em verdade para a
firmeza e segurança de sua existência. Tome-se à humanidade contemporânea a sua educação
apoiada nos princípios da fé e da religião, na sua significação prática, quando à moral e aos
costumes, eliminando-a sem substitui-la por outra educação de igual valor, e ter-se-á em
conseqüência um grave abalo nos fundamentos da existência humana. E deve ter-se em mente
que não é só o homem que vive para servir os altos Ideais, mas que também, ao contrário, esses
altos Ideais pressupõem a existência do homem. E assim se fecha o circulo.
A denominação "religioso" implica, naturalmente, pensamentos doutrinários ou convicções,
como, por exemplo, a indestrutibilidade da alma, a sua vida Imortal, a existência de um ser
supremo, etc. Mas todos esses pensamentos, ainda que para o indivíduo sejam muito
convincentes, sofrem o exame critico Individual e com isso a hesitação que afirma ou nega, até
que ele aceite, não a noção sentimental ou o conhecimento, mas a legítima força da fé apodítica.
Esse é o principal fator da luta que abre brecha no reconhecimento das concepções religiosas.
Sem a clara delimitação da fé, a religiosidade, na sua obscura polimorfia não só seria inútil para a
vida humana, mas provavelmente contribuiria para a confusão geral.
O mesmo que acontece com o conceito "religioso" se dá com o termo "popular". Nele se
subentendem também noções doutrinárias. Estas são, todavia, bem que da mais alta significação
pela forma, determinadas com tão pouca clareza, que só tomam o valor de uma opinião a ser mais
ou menos reconhecida quando postas no quadro de um partido político. Porque a realização dos
ideais de uma concepção do mundo e das exigência. dela decorrentes resulta tão pouco do
sentimento puro e da vontade interior do homem, em si, como, porventura, a conquista da
liberdade do natural anseio por ela. Não, só quando o impulso ideal para a independência sob a
forma de força militar recebe organização combativa - pode o ardente desejo de um povo
converter-se em realidade.
Cada concepção do mundo, por mais justa e de mais alta utilidade que seja para a humanidade,
ficará sem significação para o aperfeiçoamento prático da vida de uma população, enquanto não
se tornem os seus princípios o estandarte de um movimento de luta, que, por sua vez, se converte
em um partido; enquanto não tiver transformado as suas idéias em vitória e os seus dogmas
partidários não formarem as novas leis fundamentais do Estado.
Mas se uma representação mental de um modo geral deve servir de base a um futuro
desenvolvimento, nesse caso a primeira condição é a absoluta clareza do caráter, natureza e
amplitude dessa representação, pois só sobre esses alicerces é possível organizar um movimento
que, pela intrínseca homogeneidade de suas convicções, possa desenvolver as necessárias forças
para a luta. Um programa político deve ser caracterizado por Idéias gerais e por uma definida fé
política em uma doutrina universal. Esta, visto que o seu objetivo deve ser praticamente realizável,
deverá servir não só à idéia em si, mas também tomar em consideração os elementos de luta
existentes e a serem empregados para a consecução da vitória dessa Idéia. A uma idéia
mentalmente correta que o autor do programa tenha de anunciar, deve associar-se o
conhecimento prático do homem político. Assim, um eterno ideal deve contentar-se, infelizmente,
com ser a estréia guia da humanidade, tendo em consideração as fraquezas humanas, para não
naufragar desde o Inicio ante a geral deficiência do homem. Ao investigador da verdade deve
associar-se o investigador da psicologia popular, para, do reino do eterno verdadeiro e do ideal,
retirar o que é humanamente possível para os pobres mortais.
A conversão da representação ideal de uma concepção do mundo da máxima veracidade em
uma fé política e em uma organização combativa definida e centralizada, pelo espírito e pela
vontade é o serviço mais Importante, pois do feliz resultado desse trabalho dependem
exclusivamente as possibilidades de vitória de uma idéia. Preciso é, pois, que do exército, por
vezes de milhões de homens, dos quais cada um pressente ou mesmo compreende de modo mais
ou menos claro essa verdade, seria alguém que, com força apodítica, forme, das idéias vacilantes
das massas, princípios graníficos e empreenda o combate em defesa deles, até que do jogo livre
das ondas do mundo mental se erga o rochedo da aliança da fé e da vontade.
Tentando extrair a significação profunda da palavra "popular", chegamos à conclusão seguinte:
A nossa concepção política usual repousa geralmente sobre a idéia de que ao Estado, em si, se
pode atribuir força criadora e cultural, mas que ele nada tem a ver com a questão racial; e que ele
é, antes de mais nada, um produto das necessidades econômicas ou, no melhor dos casos, a
resultante natural da competição política pelo poder. Essa concepção fundamental, em seu lógico
e conseqüente desenvolvimento progressivo, leva não só ao desconhecimento das forças
primordiais da raça como à desvalorização do indivíduo. Porque a negação da diferença entre as
raças, em relação à capacidade cultural de cada uma delas, implica necessariamente em transferir
esse grande erro para a apreciação do indivíduo. A aceitação da identidade das raças viria a ser o
fundamento de um semelhante modo de ver em relação aos povos e depois em relação aos
homens individualmente. Por isso, o marxismo internacional é simplesmente a versão aceita pelo
judeu Karl Marx de idéias e conceitos já há muito tempo existentes de fato sob a forma de
aceitação de uma determinada fé política. Sem o alicerce de uma semelhante intoxicação geral já
existente, jamais teria sido possível o espantoso êxito político dessa doutrina. Entre os milhões de
indivíduos de um mundo que lentamente se corrompia, Karl Marx foi, de fato, um que reconheceu,
com o olho seguro de um profeta, a verdadeira substância tóxica e a apanhou para, como um
feiticeiro, com ela aniquilar rapidamente a vida das nações livres da terra. Tudo isso, porém, a
serviço de sua raça.
A doutrina de Marx é assim o extrato espiritual concentrado das doutrinas universais hoje
geralmente aceitas. E, por esse motivo, qualquer luta do nosso chamado mundo burguês contra
ela é impossível, até ridícula, pois esse mundo burguês está inteiramente impregnado dessas
substancias venenosas e admira uma concepção do mundo que, em geral, só se distingue da
marxística em grau e pessoas, o mundo burguês é marxístico, mas acredita na possibilidade do
domínio de determinado grupo de homens (burguesia), ao passo que o marxismo procura
calculadamente entregar o mundo às mãos dos judeus.
Em face disso, a concepção "racista" distingue a humanidade em seus primitivos elementos
raciais, Ela vê, no Estado, em princípio, apenas um meio para um fim e concebe como fim a
conservação da existência racial humana. Consequentemente, não admite, em absoluto, a
igualdade das raças, antes reconhece na sua diferença maior ou menor valor e, assim entendendo,
sente-se no dever de, conforme à eterna vontade que governa este universo, promover a vitória
dos melhores, dos mais fortes e exigir a subordinação dos piores, dos mais fracos. Admite, assim,
em princípios, o pensamento aristocrático fundamental da Natureza e acredita na validade dessa
lei, em ordem descendente, até o mais baixo dos seres. Vê não só os diferentes valores das raças,
mas também os diferentes valores dos indivíduos. Das massas destaca ela a significação das
pessoas, mas, nisso, em face do marxismo desorganizador, age de maneira organizadora. Crê na
necessidade de uma idealização da vida humana, pois só nela vê a justificação da existência da
humanidade. Não pode aprovar, porém, a idéia ética do direito à existência, se essa idéia
representa um perigo para a vida racial dos portadores de uma ética superior pois, em um mundo
de mestiços e de negros, estariam para sempre perdidos todos os conceitos humanos do belo e do
sublime, todas as idéias de um futuro ideal da humanidade.
A cultura humana e a civilização nesta parte do mundo estão inseparavelmente ligadas à
existência dos arianos. A sua extinção ou decadência faria recair sobre o globo o véu escuro de
uma época de barbaria.
A destruição da existência da cultura humana pelo aniquilamento de seus detentores é, porém,
aos olhos de uma concepção racista do mundo, o mais abominável dos crimes. Quem ousa pôr as
mãos sobre a mais elevada semelhança de Deus ofende a essa maravilha do Criador e coopera
para a sua expulsão do paraíso.
Assim corresponde a concepção racista do mundo ao intimo desejo da Natureza, pois restitui o
jogo livre das forças que encaminharão a uma mais alta cultura humana, até que, enfim,
conquistada a terra, uma melhor humanidade possa livremente chegar a realizações em domínios
que atualmente se acham fora e acima dela.
Todos pressentimos que, em remoto futuro, surgirão ao homem problemas para cuja solução
deverá ser chamada uma raça superior, apoiada nos meios e possibilidades de todo o- globo
terrestre.
Está claro que a constatação geral de uma concepção racista de análogo conteúdo pode dar
lugar a milhares de interpretações. De fato, dificilmente acharemos uma, para a nossa nova
instituição política, que não se refira de qualquer modo a essa concepção. Ela prova, todavia,
exatamente pela sua própria existência em face de muitas outras, a diferença de suas concepções.
Assim, à organização central da concepção marxística, opõe-se uma mixórdia de conceitos que,
idealmente, à vista da fechada "frente" inimiga, é pouco impressionante. Não se ganha a vitória
pelejando com armas fracas! Somente opondo à concepção internacional - politicamente dirigida
pelo marxismo - uma concepção igualmente dotada de organização central e direção racista, será
possível, com igual energia combativa, alcançar o sucesso para a verdade eterna.
Mas a organização de uma concepção do mundo só pode efetuar-se duradouramente sobre a
base de uma fórmula definida e clara. Os princípios políticos do partido em formação devem ser
como os dogmas para a Religião.
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